segunda-feira, 28 de abril de 2008


•Parte 2•

JRR: Bem, todos os seus fãs estrangeiros, incluindo os do nosso site, querem que vocês toquem em outros países – ah, e uma versão em inglês do seu website.

Shu: Ah sim, bem, nós faremos isso. Mas por enquanto, apenas o MySpace, já que não há ninguém que realmente entenda inglês no CLOUD NINE. (risos)

Taiji: Mas seria bom independente disso, não é?

Shu: É sim. Bem, uma versão internacional seria legal. Tendo isto (a entrevista) como ponto de partida.

JRR: Por favor.

Shu: Movendo através dos mares.

Taiji: Seria ótimo se o CLOUD NINE ficasse mais conhecido (internacionalmente).

JRR: Vocês pensaram em tocar em outros países?

Taiji: Eu realmente gostaria, já disse isso antes.

Shu: O que devemos fazer? Talvez primeiro tocar hoje (ao vivo). (risos.) Talvez quando isso acabar, estejamos brigando uns com os outros de novo. (risos.)

JRR: Se vocês brigarem de novo, por favor façam as pazes novamente, também. (risos.)

Taiji: Ninguém sabe.

JRR: Por favor, não diga isso!

Shu: É provável que ainda estejamos amigos amanha ou depois enfim.

JRR: Definitivamente, por favor.

Shu: nós nos conhecemos a muito tempo, desde que tínhamos vinte anos ou algo assim. Eu conheci Taiji antes de ele entrar para o X.

JRR: Vocês podem se apresentar para nossos leitores? Se possível, em inglês, por favor! (risos.)

Shu: Tudo bem, eu entendo. Vou falar em inglês. Olá pessoas do mundo inteiro, eu sou o Shu do CLOUD NINE. ...Ah isso foi em japonês. Já irei falar isso em inglês em um momento. Aqui está Taiji.

Taiji (em inglês): Eu sou Taiji. Amo vocês, o CLOUD NINE, baixo. Kore kara yoroshiku. (é um prazer conhecê-los)

Shu (em inglês): Olá, aqui é Shu do CLOUD NINE. Eu toco guitarra. Kore kara yoroshiku.

Taiji (em inglês): Nunca diga não consigo.

JRR: Isso.

Shu: Tudo bem.

JRR: Muito obrigado.

Shu: Eu fico tão nervoso quando tenho de falar em inglês. (risos.)

JRR: Mas você fala um pouco, não é?

Shu: Na verdade não. Apenas japonês. Eu tenho dificuldades mesmo com o japonês. Não sou muito bom. (risos.)

Taiji: Realmente não é. (risos.)

JRR: Em outros países, os fãs estão falando muito sobre bandas antigas como X JAPAN ou LUNA SEA ou mesmo BUCK-TICK estarem voltando à ativa. O que vocês acham dessas bandas antigas estarem voltando?

Shu: Para mim pessoalmente, são bandas como LOUDNESS, da qual Taiji participou, que foram as verdadeiras pioneiras. Se pessoas como nós vão aos EUA, é do LOUDNESS que as pessoas nas bandas falariam por lá. Bem, hoje também há o LUNA SEA e o Dir en grey e assim vai, mas eu acho que essas são diferentes.

JRR: Dir en grey também é bem mais recente.

Shu: Sim, LOUDNESS era muito diferente dessas. Mas se você perguntar atualmente aos fãs de outros países se eles conhecem o LOUDNESS, bem, é diferente, acho que é porque é uma geração diferente agora. Mas eu acho isso porque o sangue do LOUDNESS corre em nossas veias, porque eu sempre admirei o LOUDNESS, eu acredito que (ao contrário do estilo visual kei da época), seguir aquela linha também seria uma coisa boa. Bem, seria um tanto diferente do visual kei.

JRR: Bem, visual kei e LOUDNESS são realmente diferentes, mas LOUDNESS foi depois de todas as primeiras bandas japonesas que chamaram atenção em outros países, tocaram no Madison Square Garden... Eles são, definitivamente, uma grande influência (nos palcos de rock japonês).

Taiji: Eu tive sorte o bastante para ser um membro do LOUDNESS, mas para mim, não havia nem uma conexão entre visual kei e LOUDNESS. Às vezes eu imaginava porque tudo parecia ser visual kei nesses dias. Então novamente, o palco do rock japonês está mudando e evoluindo rapidamente, então acho que finalmente estamos num ponto onde podemos (com o rock japonês) alcançar o mundo todo. E hoje em dia, com a internet, mesmo um trabalho normal de estúdio pode se espalhar facilmente, então é muito mais fácil introduzir bandas de hard rock novas ou menos conhecidas. E ainda há muitas que eu gostaria de apresentar ao seu público (o estrangeiro).

JRR: Sempre que quiser fazer algo do tipo, pode falar conosco e apresentá-los a nós.

Taiji: É, é uma boa idéia.

JRR: Também se você for fazer algo com D.R.T. novamente

Taiji:Sim, eu vou, com certeza vou fazer algo com D.R.T. novamente. Eu realmente sinto que gostaria de promover mais o hard rock japonês. Pouco a pouco.

Shu: Quando Taiji estava no X, ele normalmente vivia e trabalhava no estrangeiro, então ele tem realmente uma experiência pessoal com os palcos de lá, que são muito diferentes do Japão.

Taiji: Originalmente, o rcok veio da América (para o Japão), então baseado nisso, quando todo mundo (no Japão) ainda estava apenas copiando, quando eu estava gravando com o X – não sei muito bem como falar isso – mas então, eu senti que finalmente havia uma banda que poderia introduzir esse estilo único de som japonês. Eu achei isso incrível. Que depois de 10, 20 anos, os palcos japoneses finalmente mudaram, e isso me deixou muito feliz.

JRR: Se você não se importa, poderia nos dizer como você se sente sobre o X e a reunião do X JAPAN?

Taiji: Para mim, na guitarra, é hide, é Pata, eu mesmo não me considero um X JAPAN, eu sou um X.

JRR: Bem, X e X JAPAN são diferentes para pessoas como eu também.

Taiji: Sobre isso, como eu posso dizer... dentro de mim X está vivo, então eu acho que é por isso que eu realmente não gosto de ficar pensando muito sobre o passado. Eu quero tirar o maior proveito do presente, agora, então, se o X JAPAN está se reunindo, eu realmente quero que eles dêem o máximo de si.

JRR: É muito bom ouvir você falar isso.

Taiji: ...Vá com tudo, X JAPAN.

JRR: Mudando para o website do JRR mais uma vez, qual foi a sua impressão do website? O que você acha dessa iniciativa para introduzir o rock japonês em outros países.

Shu: Antes de tudo, como Taiji disse antes, é simplesmente incrível que pessoas de outros países apóiem bandas japonesas com tanto entusiasmo; que queiram nos apresentar (fora do Japão).

Taiji: É mesmo.

Shu: Bem, até agora, por várias décadas, desde que éramos crianças... ahn, acho que podemos fazer isso sem contar histórias antigas assim... (risos.)

JRR: Ah não, por favor, continue. Conversas pessoais são muito mais interessantes. (risos.)

Shu: Bem, era o oposto no Japão daquele tempo. A crítica sempre nos dizia como as bandas estrangeiras eram ótimas. Que alguém iria introduzir bandas japonesas a outros países como (JRR está fazendo) agora, isso seria inimaginável. (isso acontecer) É algo que nos deixa muito alegre. Realmente faz as coisas (como essa entrevista) valerem a pena para nós.

Taiji: É.

Shu: Então, nesse sentido, eu considero ser entrevistado por pessoas de outros paises um grande privilégio. (risos.)

Taiji: Realmente é um privilégio.

Shu: Eu realmente penso assim. E aparecer numa revista de música ou algo do tipo em outros países, por exemplo, isso é ótimo – coisas como essas que me fazem quere seguir nessa direção. E como Taiji disse antes, é realmente tocante que a música japonesa tenha chegado nesse estado. E para nós, é a nossa estréia hoje. (risos.)

JRR: Se você tivesse de começar agora no estrangeiro, onde você gostaria de tocar primeiro?

Taiji: Boa pergunta.

Shu: Primeiro eu gostaria de tentar L.A.

Taiji: L.A.? É uma idéia.

Shu: Se você prestar atenção, a música do CLOUD NINE é muito influenciada pela (música) americana. Nós crescemos ouvindo o metal dos EUA. Com a grande influência das bandas americanas, eu acho que realmente gostaria de tentar e ver como as pessoas de lá nos receberiam.

Taiji: É como o Shu disse agora, mas eu também gostaria de ir pra Ásia. Há muitos lugares que não foram expostos (a esse tipo de música) ainda. Eu acho que seria um desafio introduzi-la lá, e então de alguma forma, numa grande vontade, leva-la ao mundo todo. Porque para mim, rock não algo que você cria, é algo que está lá. Eu agradeceria a qualquer um, em qualquer canto, que buscasse isso.

JRR: Ah, há pessoas que já buscam isso. Apenas venha e você verá.

Shu: Bem antes de outros países, ou mesmo Ásia, ainda há vários cantos que eu gostaria de ir dentro do Japão, com Taiji Sawada, para ver que tipo de reação o CLOUD NINE provocaria lá.

Taiji: Com CLOUD NINE tornando-se grande como é agora, parecendo tão bom como é agora, parcialmente eu me sentiria desafiado a fazer os fãs do (atual) CLOUD NINE me aceitaram, mas eu também me sinto de volta ao lugar onde eu pertenço. Então, para nossa apresentação hoje, em pouco mais de duas horas, eu realmente quero me esforçar tocando hoje.

Shu: Durante nosso ensaio, membros de outras bandas que estão se apresentando hoje estava assistido e era muito prazeroso ver seus rostos surpresos. Eu senti “Conseguimos!”. Nosso baixista anterior também estava olhando admirado. Ele sentiu que “é isso, vencemos nosso primeiro desafio”.

Shu: É realmente uma banda diferente de uma, não, duas semanas atrás, quando tivemos nossa última apresentação. Então eu acho q todos vão ficar surpresos, talvez achando que tudo mudou, mas nada mudou, porque essa é a nossa origem.

JRR: Ah, sim. Tem isso no perfil do MySpace também.

Shu: É assim que era. Essa É a nossa origem. Então quando Taiji voltou e entrou no estúdio, foi muito emocionante. (risos.)

JRR: Estão lhe chamando de “salvador” no website do CLOUD NINE. Como você se sente?

Taiji: Salvador... Ouvindo esse som, o que Shu criou até esse momento, eu apenas senti que não podia deixar essa banda, CLOUD NINE, acabar, então quando Maru saiu, eu senti que essa era a chance que eu estava esperando, porque Shu criou um som que eu queria tocar. A verdade é, naquele momento eu senti que estava tendo o privilegio de poder tocar aqui.

Taiji: Não é exatamente como na nossa primeira formação, mas voltar ao estilo antigo e desenvolver (algo novo) a partir daqui, tocando juntos de novo, sendo capazes de curtir isso de novo, isso é maravilhoso, é um sentimento muito forte, embora esse não seja o momento de ficar sentimental agora.

Shu: Nós ainda nem mesmo começamos de novo. (risos.)

JRR: Apenas mais um pouco... (risos.)

Shu: Sim. E isso é algo que eu sempre quis falar com Taiji. É que, até agora, no X e LOUDNESS e D.R.T. ele sempre esteve tocando baixo sob uma pressão muito alta, com muita responsabilidade. Então, nós sempre estamos dizendo uns aos outros, no CLOUD NINE, vamos levar isso numa boa, e se divertir com isso – mas quando chega na hora do “vamos ver”, por algum motivo nunca sai como queremos. (risos.) Sempre que começamos (a tocar). (risos.)

JRR: A pressão volta?

Shu: Sim. Mas (com o CLOUD NINE) ainda é um tanto diferente.

Taiji: Mas então, você não pode sucumbir à pressão.

Shu: Nós fazemos isso como pessoas da mesma geração, e como amigos.

Taiji: Então a banda em que eu posso apenas curtir tocar, essa banda é o CLOUD NINE.

Shu: Como uma banda nós realmente nos divertimos – bem, nos divertimos enquanto damos nosso melhor.

Taiji: É importante curtir (o que você faz).

Shu: Se coisas tristes acontecem, coisas agradáveis acontecem também. Muitas coisas, coisas que você gosta, ou coisas que você não gosta. Eu acho que você precisa passar pelos dois pra criar algo bom.

Taiji: Você não devia estar falando da nossa programação futura?

JRR: Por favor.

Shu: Ok, bem, antes de tudo, nós vamos entrar no palco em torno das 20:00. (risos.) Bem, agora – é isso que você quer? – estamos fazendo essa entrevista e então acho que vamos comer algo.

Taiji: Ahn, não essa programação.

JRR: Então, quais são os planos futuros (para o CLOUD NINE)?

Shu: Planos futuros? Tem muitos locais no Japão onde nós nunca estivemos. Lugares que Taiji Sawada ainda não esteve. Esses são lugares que eu quero ir. Talvez por além do CLOUD NINE, eu também sou um fã do Taiji Sawada e eu quero apresentá-los às pessoas que estão esperando lá.

Taiji: Você era meu fã? Incrível.

Shu: Totalmente fã. Eu queria entrar nos seu fã clube. Só que não havia nenhum...

Taiji: Vamos criar um. Você pode ser o numero um. Não, acho que assim isso é demais... (risos.)

Shu: Eu estava falando sério. Pessoas em ou perto de Tokyo tem uma chance de ver (ele), mas pessoas do interior não ir tão facilmente (a Tokyo). Então eu quero ir pra lá e levar o som deste baixo.

JRR: Terminar (essa turnê) com um concerto em L.A.?

Shu: Por mim está bem.

Taiji: Por mim também, com o concerto final em L.A.

Shu: Eu fui (lá) dois anos atrás para uma gravação. Bem, eu acho que gostaria de tocar lá se eu for de novo.

Taiji: Sim, rock.

Shu: Bem, com esse tempo bom que está fazendo hoje, realmente parece a Califórnia. (risos.). E assim como os jogadores japoneses estão conseguindo entrar na US Major League (baseball), porque nós rockeiros não podemos fazer o mesmo? Eu gostaria de tenatr esse desafio, bem, depois que terminarmos no Japão.

JRR: Acho que as pessoas estão ansiosas por isso, em outros países assim como (no Japão).

Shu: É bom saber disso.

Taiji: Então vamos.

Shu: Temos de pegar passaportes primeiro – o meu expirou.

JRR: Isso não deve ser tão difícil certo?

Shu: Talvez eles não me deixem entrar?

Taiji: Bem, não é como se fosse a algumas termas. (risos.) Eu não entro nelas, falando nisso.

Shu: Verdade, ainda há as gravações e shows pra tentar. Talvez sejamos criticados por que não somos bons o bastante, talvez nós consigamos.

Taiji: É isso que nós temos de passar para crescer.

Shu: Sim, repetir coisas quantas vezes necessárias. Bem, nós somos novatos, uma nova banda começando hoje.

JRR: Mas vocês são a “Origem”.

Shu: Não, não. Não tanto. Hoje, de certa forma, eu realmente me sinto um iniciante.

Taiji: Vamos nessa.



~•Tradução feita por Gabriel *-*/•~

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